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1.
Brasília; Fiocruz Brasília; 31 ago. 2022. 56 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1392102

RESUMO

Contexto: De acordo com a Política Nacional de Promoção da Saúde, ações intersetoriais envolvendo o intercâmbio entre diferentes setores podem produzir soluções que melhorem a qualidade de vida. Em saúde, essa articulação pressupõe uma agenda que considera múltiplos aspectos envolvidos no processo saúde-doença e a participação de outros setores na avaliação de parâmetros sanitários importantes para a construção de políticas públicas. Pergunta: Quais são as principais estruturas ou quadros de referência (frameworks) sobre colaboração intersetorial em promoção da saúde? Método: Com base no protocolo de pesquisa, esta revisão rápida teve como objetivo identificar estruturas sobre colaboração intersetorial na promoção da saúde. A busca de evidências foi realizada em julho de 2022, por meio do Web App da plataforma Dimensions. A seleção dos estudos foi feita por dois revisores, de forma independente. Não foi realizada avaliação da qualidade metodológica dos estudos. Resultados: De 1.412 registros identificados na base de dados, doze foram incluídos nesta revisão rápida. Uma síntese narrativa apresenta as estruturas citadas nos estudos para a implementação ou análise de experiências de colaboração intersetorial na promoção da saúde. As estruturas foram agrupadas em três categorias. (1) Estrutura Saúde em Todas as Políticas (Health in all policies - HiAP): Quatro estudos sobre a estrutura HiAP abordaram os princípios que sustentam seus mecanismos, analisaram processos de implementação de colaboração intersetorial nos EUA, e os mecanismos sociais para a implementação sustentável. (2) Estruturas para promoção da saúde no contexto escolar: Quatro estudos analisaram a estrutura formatada para ação escolar, componentes e mecanismos para implementação de escolas promotoras de saúde, elementos e mecanismos na implementação de ações intersetoriais, e uma ferramenta para monitoramento de processos colaborativos. (3) Estruturas para implementação de processos de colaboração intersetorial: Quatro estudos discutiram as funções essenciais de saúde pública para as Américas, processos que facilitam a colaboração intersetorial, colaboração intersetorial para mudança social, e abordagens de planejamento para a prática de promoção da saúde. Considerações finais: Os estudos mostram que processos colaborativos intersetoriais para a promoção da saúde são complexos e exigem a utilização de diversas estratégias desde a fase de planejamento de um programa ou política. As estruturas ou quadros de referência, como ilustrado nesses estudos a partir de exemplos de implementação, podem auxiliar no planejamento e compreensão das ações necessárias para o aprimoramento da colaboração intersetorial.


Context: According to the National Health Promotion Policy, intersectoral actions involving exchanges between different sectors can produce solutions that improve quality of life. In health, this articulation presupposes an agenda that considers multiple aspects involved in the health-disease process and the participation of other sectors in the evaluation of important health parameters for the construction of public policies. Question: What are the main frameworks for intersectoral collaboration in health promotion? Method: Based on the research protocol, this rapid review aimed to identify frameworks on intersectoral collaboration in health promotion. The search for evidence was carried out in July 2022, through the Dimensions platform's Web App. The selection of studies was carried out by two reviewers, independently. Assessment of the methodological quality of the studies was not performed. Results: Of the 1,412 records identified in the database, twelve were included in this rapid review. A narrative synthesis presents the structures cited in the studies for the implementation or analysis of experiences of intersectoral collaboration in health promotion. Frameworks were grouped into three categories. (1) Health in All Policies (HiAP) Framework: Four studies on the HiAP framework addressed the principles that underpin its mechanisms, analyzed processes for implementing intersectoral collaboration in the US, and the social mechanisms for sustainable implementation . (2) Frameworks for health promotion in the school context: Four studies analyzed the formatted structure for school action, components and mechanisms for implementing health promoting schools, elements and mechanisms in the implementation of intersectoral actions, and a tool for monitoring collaborative processes . (3) Frameworks for Implementing Intersectoral Collaboration Processes: Four studies discussed essential public health functions for the Americas, processes that facilitate intersectoral collaboration, intersectoral collaboration for social change, and planning approaches to health promotion practice. Final considerations: Studies show that intersectoral collaborative processes for health promotion are complex and require the use of different strategies from the planning stage of a program or policy. Frameworks, as illustrated in these studies from implementation examples, can assist in planning and understanding the actions needed to improve intersectoral collaboration.


Assuntos
Revisão , Colaboração Intersetorial , Promoção da Saúde
2.
Brasília; Fiocruz Brasília; 06 jul. 2022. 91 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE | ID: biblio-1401589

RESUMO

O problema: A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que cerca de 45% das mortes de crianças menores de cinco anos estão relacionadas à desnutrição, e que elas ocorrem principalmente em países de baixa e média renda. No Brasil, estudo recente estimou uma prevalência de 2,9% de crianças brasileiras com baixo peso para a idade. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição propõe a implementação de ações específicas para o combate ao binômio infecção-desnutrição que afeta principalmente crianças provenientes de classes econômicas com reduzido poder aquisitivo, em regiões com baixos índices de desenvolvimento econômico e social. Esta síntese rápida de evidências teve como objetivo identificar opções para políticas de enfrentamento da desnutrição aguda em crianças abaixo de cinco anos de idade. Opções para enfrentar o problema: De 1.261 registros recuperados das bases de dados, após processo de seleção e elegibilidade, vinte e quatro revisões sistemáticas (RS) foram incluídas nesta síntese narrativa. Os resultados foram organizados em doze opções para prevenir ou tratar o déficit de peso em crianças menores de cinco anos. Efeitos positivos foram relatados nas RS para uma variedade de estratégias, no entanto, algumas incertezas também foram apontadas. Com relação à qualidade metodológica, cinco RS foram classificadas como de confiança alta, sete de confiança baixa e doze de confiança criticamente baixa.


The problem: The World Health Organization (WHO) points out that around 45% of deaths among children under five are related to malnutrition, and that these occur mainly in low- and middle-income countries. In Brazil, a recent study estimated a prevalence of 2.9% of Brazilian children with low weight for age. The National Food and Nutrition Policy proposes the implementation of specific actions to combat the infection-malnutrition binomial that mainly affects children from economic classes with low purchasing power, in regions with low levels of economic and social development. This rapid synthesis of evidence aimed to identify options for policies to address acute malnutrition in children under five years of age. Options for tackling the problem: From 1,261 records retrieved from the databases, after the selection and eligibility process, twenty-four systematic reviews (SR) were included in this narrative synthesis. The results were organized into twelve options for preventing or treating underweight in children under five years of age. Positive effects were reported on the SR for a variety of strategies, however, some uncertainties were also pointed out. With regard to methodological quality, five SR were classified as having high confidence, seven as low confidence and twelve as critically low confidence.


Assuntos
Transtornos da Nutrição Infantil , Doença Aguda , Revisão , Política Informada por Evidências
3.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 19 de maio de 2022. 62 p.
Não convencional em Português | LILACS, ColecionaSUS, PIE, SDG | ID: biblio-1370193

RESUMO

Contexto: Na década de 1970, o Relatório Lalonde apresentou-se como uma nova perspectiva de saúde e um ponto de partida para o conceito de Cidades Saudáveis. Ele expôs um conceito ampliado de saúde ao afirmar que as melhorias das condições de saúde da população podem ser resultado de mudanças no ambiente físico-social e no estilo de vida. Pergunta: Quais são os critérios adotados em diferentes partes do mundo para caracterizar cidades/municípios saudáveis? Método: As buscas foram realizadas em PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Social Systems Evidence, em 8 e 10 de março de 2022, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que abordassem critérios para caracterização de Cidades Saudáveis. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Foram incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português, e não houve limitação para inclusão quanto ao delineamento ou data de publicação. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: As publicações recuperadas nas fontes de dados foram 2.723, das quais 24 foram incluídas após o processo de seleção. Os domínios das Cidades Saudáveis propostos pela OMS foram utilizados para agregar os estudos incluídos, conforme apresentado a seguir. Domínio 1: Melhorar a governança da cidade para a saúde e bem-estar. Seis artigos foram indicados neste domínio, que trata sobre parcerias locais para promover a saúde; responsabilização e prestação de contas; utilização de um perfil de saúde na cidade em conjunto com um plano de desenvolvimento de saúde; promoção da saúde nas políticas públicas; e diplomacia na cidade. Domínio 2: Reduzir/minimizar as desigualdades em saúde. Cinco artigos foram incluídos neste domínio, que aborda o significado e as formas de medir os problemas de desigualdade social e impacto sobre a sociedade; e desenvolver um plano de ação para resolver os conflitos. Domínio 3: Promover a abordagem de saúde em todas as políticas. Sete artigos são apresentados neste domínio, que se refere a mecanismos de formulação de políticas locais com coerência para benefício da saúde e para aumentar a capacidade de avaliação dos impactos na saúde. Domínio 4: Promover o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade e criar ambientes sociais que apoiem a saúde. Cinco artigos foram associados a este domínio, que abarca temas de promoção do letramento e resiliência da comunidade; promoção da inclusão social e projetos comunitários; garantia de acesso à assistência social; incentivo à prática de atividade física em todas as idades; criação de ambientes físicos e sociais livres de fumo; incentivo à alimentação saudável e limitação do acesso a alimentos ricos em açúcares; e abordagem de problemas de saúde mental e bem-estar social. Domínio 5: Criar ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis. Onze estudos foram arrolados neste domínio, que aborda temas como criar bairros seguros e limpos; promover e investir em deslocamento saudável (a pé ou de bicicleta); enfrentar os problemas de saneamento básico, poluição sonora e do ar, mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, higiene e habitação; incentivar a receptividade de crianças e idosos; garantir acesso a áreas verdes para convívio social e investir em planejamento urbano saudável. Domínio 6: Melhorar a qualidade e o acesso aos serviços locais de saúde e sociais. Um estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado por assegurar a cobertura universal na saúde e remover barreiras; melhorar a qualidade de serviços para a comunidade e a articulação entre os serviços de atenção primária à saúde e outros serviços públicos de saúde. Domínio 7: Considerar todas as pessoas no planejamento da cidade e priorizar os mais vulneráveis. Quatro artigos foram relacionados neste domínio, que se refere à prática saudável para crianças no início da vida, garantir acesso à educação para todos, garantir o envelhecimento saudável e identificar nas cidades as necessidades das pessoas mais vulneráveis. Domínio 8: Fortalecer os serviços locais de saúde pública e a capacidade de lidar com emergências relacionadas à saúde. Um artigo foi citado neste domínio, que trata de temáticas de investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças com base na população e comunidade; cuidar do problema de obesidade em jovens e adultos; e lidar com emergências relacionadas às mudanças climáticas e fenômenos como epidemias e desastres naturais. Domínio 9: Manter um plano de preparação, prontidão e resposta urbana em emergências de saúde pública. Nenhum estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado pelo desenvolvimento de práticas de vigilância inclusivas; promoção de informações e práticas com base em evidências; entendimento e ação sobre as vulnerabilidades; trabalho em fortalecimento e respostas comunitárias; e planejamento de medidas de emergências. Outras propostas: Dois estudos abordam proposições que não foram associadas diretamente aos domínios recomendados pela OMS, mas que podem contribuir para aprimorar os critérios de Cidades Saudáveis. Um deles discute o conceito de cidades inteligentes, que utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a produtividade e organizar uma governança mais aberta. O outro estudo tem como foco o ecofeminismo, trabalho reprodutivo e de cuidado, planejamento urbano feminista e o incentivo para integração da saúde humana e ambiental. Considerações finais: Os estudos incluídos apresentam informações relevantes sobre a caracterização de Cidades Saudáveis, principalmente os diferentes conceitos abordados acerca do que considerar na avaliação e implementação de cidades e comunidades saudáveis. Os resultados mostram que ainda são escassos os relatos sobre experiências de implementação da proposta de Cidades Saudáveis. As ações de promoção da saúde, como a criação de ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis, o planejamento urbano voltado à abordagem de uma grande diversidade de problemas e soluções, a promoção da abordagem de saúde em políticas de outros setores e a melhora da governança na cidade para saúde e bem-estar, fazem parte do rol de critérios de Cidades Saudáveis, e têm sido postas em prática em muitos municípios, inclusive no Brasil. No entanto, as estratégias de busca desta revisão rápida não conseguiram recuperar tais experiências nacionais. O fato de não terem sido recuperadas nas buscas pode ser um indicativo de que o termo "cidade saudável" não tem sido considerado por muitos pesquisadores em suas publicações.


Context: In the 1970s, the Lalonde Report presented itself as a new perspective on health and a starting point for the concept of Healthy Cities. He exposed an expanded concept of health by stating that improvements in the population's health conditions can be the result of changes in the physical-social environment and in lifestyle. Question: What are the criteria adopted in different parts of the world to characterize healthy cities/municipalities? Method: The searches were carried out in PubMed, Virtual Health Library and Social Systems Evidence, on March 8 and 10, 2022, with the purpose of identifying primary and secondary studies that addressed criteria for the characterization of Healthy Cities. Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. Studies published in English, Spanish and Portuguese were included, and there was no limitation for inclusion in terms of design or publication date. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: The publications retrieved from the data sources were 2,723, of which 24 were included after the selection process. The Healthy Cities domains proposed by WHO were used to aggregate the included studies, as shown below. Domain 1: Improve city governance for health and well-being. Six articles were indicated in this domain, which deals with local partnerships to promote health; accountability and accountability; use of a health profile in the city in conjunction with a health development plan; health promotion in public policies; and diplomacy in the city. Domain 2: Reduce/minimize health inequalities. Five articles were included in this domain, which addresses the meaning and ways of measuring problems of social inequality and impact on society; and develop an action plan to resolve conflicts. Domain 3: Promoting the health approach in all policies. Seven articles are presented in this domain, which refers to mechanisms for formulating local policies with coherence for the benefit of health and to increase the capacity to assess health impacts. Domain 4: Promote community development and empowerment and create social environments that support health. Five articles were associated with this domain, which covers topics of literacy promotion and community resilience; promoting social inclusion and community projects; guarantee of access to social assistance; encouraging the practice of physical activity at all ages; creating smoke-free physical and social environments; encouraging healthy eating and limiting access to foods rich in sugars; and addressing mental health and social well-being issues. Domain 5: Create physical and built environments that support health and healthy choices. Eleven studies were enrolled in this domain, which addresses topics such as creating safe and clean neighborhoods; promote and invest in healthy commuting (on foot or by bicycle); face the problems of basic sanitation, noise and air pollution, climate change, reduction of carbon emissions, hygiene and housing; encourage the receptivity of children and the elderly; ensure access to green areas for social interaction and invest in healthy urban planning. Domain 6: Improve the quality of and access to local health and social services. One study was associated with this domain, which is characterized by ensuring universal health coverage and removing barriers; improve the quality of services for the community and the articulation between primary health care services and other public health services. Domain 7: Consider all people in city planning and prioritize the most vulnerable. Four articles were listed in this domain, which refers to healthy practice for children early in life, ensuring access to education for all, ensuring healthy aging and identifying the needs of the most vulnerable people in cities. Domain 8: Strengthen local public health services and capacity to deal with health-related emergencies. An article was cited in this domain, which deals with investment themes in population and community-based health promotion and disease prevention programs; to take care of the problem of obesity in young people and adults; and dealing with emergencies related to climate change and phenomena such as epidemics and natural disasters. Domain 9: Maintain an urban preparedness, preparedness, and response plan for public health emergencies. No studies were associated with this domain, which is characterized by the development of inclusive surveillance practices; promotion of evidence-based information and practices; understanding and acting on vulnerabilities; work in community strengthening and responses; and planning of emergency measures. Other proposals: Two studies address propositions that were not directly associated with the domains recommended by the WHO, but that may contribute to improving the Healthy Cities criteria. One of them discusses the concept of smart cities, which use information and communication technologies to improve productivity and organize more open governance. The other study focuses on ecofeminism, reproductive and care work, feminist urban planning, and encouraging the integration of human and environmental health. Final considerations: The studies included present relevant information about the characterization of Healthy Cities, mainly the different concepts approached about what to consider in the evaluation and implementation of healthy cities and communities. The results show that there are still few reports on experiences of implementing the Healthy Cities proposal. Health promotion actions, such as creating physical and built environments that support health and healthy choices, urban planning aimed at addressing a wide range of problems and solutions, promoting a health approach in policies in other sectors and the improvement of governance in the city for health and well-being, are part of the list of Healthy Cities criteria, and have been put into practice in many municipalities, including Brazil. However, the search strategies of this rapid review failed to retrieve such national experiences. The fact that they were not retrieved in searches may be an indication that the term "healthy city" has not been considered by many researchers in their publications.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Planejamento de Cidades , Cidade Saudável , Direção e Governança do Setor de Saúde , Promoção da Saúde , Saneamento em Desastres , Populações Vulneráveis , Pegada de Carbono
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